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12.4.06

O CIRCO

Agradecimento aos Tricolores

Num misto de sentimentos, que vai da tristeza à indignação, destaca-se a gratidão. E, por isso mesmo, agradecemos a todos os tricolores, dirigentes, ex-presidentes, conselheiros, sócios, comissão técnica, jogadores, funcionários, torcedores, torcidas organizadas do Santa Cruz Futebol Clube, ao Grupo de Apoio ao Santa GAYS, ao Ninho das Cobras, fornecedores, parceiros e a todos que se empenharam neste Campeonato Pernambucano de 2006.


Mas, não podemos silenciar ante as dificuldades impostas pela sintonia extremada entre dirigentes adversários e o Presidente da Federação.
Além das dificuldades que normalmente enfrentamos, como a falta de dinheiro e a abundância de trabalho, tivemos que encarar o regime ditatorial e arbitrário de Carlos Alberto Oliveira.


Inicialmente, logo nas primeiras partidas, dirigentes de time adversário xingavam a arbitragem pernambucana e ele, Presidente, inerte, parado.
Depois, num grande acordo, entre eles, sem a ouvida do Santa Cruz, foram preteridos ao sorteio dos jogos do Sport os melhores árbitros de futebol profissional de Pernambuco: Wilson de Souza, Cláudio Mercante e Patrício de Souza; sendo o primeiro do quadro da FIFA e inernacionalmente respeitado.
O abuso continuou. E, lembrando os tempo do AI-5, da ditadura militar, Carlos Alberto extinguiu o quadro de árbitros de PE, o que de pronto foi repudiado pela imprensa e pelos clubes, exceto pelo interessado.
Numa homenagem que o vício faz a virtude, Carlos Alberto voltou atrás, não por reconhecimento do erro e sim para dar ao adversário a Presidência da CEAF e, vergonhosamente, trazer de volta o ex-árbitro Aristóteles Cantalice.
Não satisfeito como cargo cedido ao time adversário, deu mais: nas tr~es primeiras rodadas do 2º turno, os jogos do adversário apitados por árbitros de fora; depois, juízes pernambucanos e, por fim, mais uma vez árbitros de fora.


Mas, a nós tricolores, nada era dado, a não ser desprezo e tratamento descortês, inclusive, uma das únicas solicitações do Santa não foi acatada: requereu-se que Emerson Sobral não apitasse os jogos do tricolor, porém, de imediato na mesma semana, o árbitro foi escalado por Aristóteles Cantalice, após um sorteio duvidoso.
Sorteio duvidoso que levou o Santa Cruz a ingressar com um Mandato de Garantia perante o TJD contra o presidente biônico da CEAF, pois realizado às escondidas e sem respeitar os critérios legais.
Fomos em frente, mas ditador que é ditador não esconde suas vestes.
Carlos Alberto, após a partida Santa Cruz x Sport, onde fomos garfados num gol legítimo anulado pelo auxiliar e num pênalti não marcado, foi jantar com o árbitro e seus auxiliares, em clima de alegria.


A ditadura serve a poucos. Durante toda a competição, Carlos Alberto Oliveira foi mais serviçal ao adversário, deixando-o comandar o Campeonato, jutno com o biônico presidente da CEAF. Diante do ditador-comandado, a serviço de poucos, e que não nos representa legitimamente perante a CBF, teremos muitas dificuldades. Mas, lutamos e lutaremos até o fim, mesmo diante da indignidade, da arbitrariedade e da parcialidade dele.

A tristeza pela perda do título, numa fatalidade, nos penaltis, após uma honrosa vitória na casa do adversário, não pode nos inundar, mas sim, deve nos mover para frente, para enfrentar este novo desafio que é ser o ÚNICO TIME PERNAMBUCANO NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Com a coragem e a seriedade que nos levou à conquista do Campeonato de 2005, o acesso à elite do futebol brasileiro e a final deste campeonato, continuaremos na luta, com a cabeça erquida, contra todos e contra tudo, respeitando os concorrentes e enfrentandos os desleais, pois somos o SANTA CRUZ DE CORPO E ALMA E SEREMOS SEMPRE DE CORAÇÃO.
AOS TRICOLORES, OBRIGADO!



Santa Cruz Futebol Clube
Romero Jatabebá - Presidente Executivo
José Deves Filho - Presidente do Conselho Deliberativo
Ricardo Da Mala - Presidente da Comissão Patrimonial